sexta-feira, 27 de junho de 2008

CONSTRUINDO A PROATIVIDADE NO MARKETING

Por Luisa Monteiro


No dia-a-dia das empresas sempre ouvimos falar como é importante a proatividade. O funcionário proativo é muito visto dentro da empresa de forma bastante favorável. Estive lendo a revista HSM Management e me deparei com uma matéria bem interessante: Construindo a proatividade no marketing.

Como sempre, aqui no blog, acredito que é bem melhor conhecermos a origem das palavras para entedermos melhor o que realmente o assunto nos quer dizer ou explicar. Sendo assim, busquei na wikipédia o significado da palavra proatividade e vejam o que é:

Proatividade é a característica pessoal definida pela atitude de alguém para prevenir e/ou tomar novas iniciativas. A disposição proativa é a tendência para iniciar e manter ações que irão alterar diretamente o ambiente ao redor. Ser proativo é o contrário de ser reativo.
É o ato de trazer soluções e novas idéias por iniciativa própria. Ser proativo também pode significar estar na frente dos seus concorrentes. O termo proatividade está ligado diretamente à responsabilidade, ou seja, habilidade de tomar decisões.A pessoa proativa não espera chover para que o telhado seja trocado, ele age antes que a chuva penetre, tomando iniciativas , estando a frente dos acontecimentos , predizendo fatos.

Essa matéria eu copiei na íntegra pra vocês, pois não se tem muito o que acrescentar e não posso de nenhuma forma deixar de citar que os méritos de tal abordagem são dos professores Leonardo Araújo e Rogério Gava.

Já se sabe que não basta somente responder ao que o mercado solicita; É preciso dirigir o mercado. Os professores Leonardo Araújo e Rogério Gava, da Fundação Dom Cabral, dão um passo além ao mostrar os elementos requeridos numa estratégia proativa de mercado, baseados em pesquisa qualitativa com executivos de 27 grandes empresas brasileiras.

De que forma as empresas se orientaram –e continuam se orientando– em relação ao mercado, especialmente as brasileiras? E qual o papel do marketing nesse sentido?

Na história da gestão, identificamos quatro momentos principais da evolução dessa orientação:


1. Foco no produto.

No início do século 20, é consagrado o foco no produto, materializado no exemplo clássico de Henry Ford e seu carro preto. Na época, uma demanda muito maior do que a oferta fazia com que as empresas se dedicassem apenas a produzir, sem terem grandes preocupações com os consumidores.

2. Foco no cliente.

Nos anos 1950, o foco no produto já não mais dá conta dos novos tempos que se descortinam, marcados pelo acentuado crescimento da concorrência, e o novo mantra passa a ser “atender às necessidades e aos anseios dos clientes”. A consolidação da função de marketing e o aumento de sua importância consagram essa postura no cenário dos negócios da década de 1960, quando “estar perto do cliente” passa a representar a essência da ação estratégica de mercado.

3. Foco no mercado (ou orientação para o mercado).

No final dos anos 80, esse novo paradigma emerge no cenário do marketing estratégico, evocando a transcendência do simples foco no cliente e a importância de que outros componentes do cenário de negócios –concorrência, fornecedores, governo– sejam contemplados na construção estratégica das companhias. A empresa orientada para o mercado realiza três ações básicas: captação de informações sobre o mercado, disseminação interna das informações captadas e geração da resposta ao mercado a partir das informações levantadas. A orientação para o mercado caracteriza-se como uma estratégia reativa baseada em informação.

4. Escolha estratégica.

A partir do ano 2000, surge uma corrente que prega, fundamentalmente, a capacidade de ação estratégica da empresa em guiar ou modelar o mercado, em vez de apenas responder a suas demandas. É a orientação proativa para o mercado, que, por seu caráter ativador e modelador, ganha importância vital na estratégia de marketing das empresas em tempos de mudanças freqüentes e em ambientes cada vez mais complexos e competitivos.


TIPOS DE PROATIVIDADE

No âmbito empresarial, entendemos que atitudes proativas podem se consolidar em dois tipos distintos de comportamentos:
1. Ações que buscam influenciar o ambiente e iniciar a mudança.
2. Ações de antecipação aos primeiros sintomas de mudanças que se anunciam.

Assim, a proatividade de mercado se traduz como a habilidade de criar oportunidades ou de se antecipar àquelas (e às ameaças) que se manifestam no ambiente externo.
Ela compreende, ao mesmo tempo, a criação da mudança e a ação antecipada a tênues indícios de alteração que se fazem perceber.
A proatividade de mercado pode ocorrer a partir de três dimensões distintas:

1. Proatividade de oferta.

Busca criar a mudança ou antecipar a ação sobre mudanças anunciadas ou latentes, por meio de ações focadas em produtos, serviços e benefícios.
Representa a criação de padrões de oferta até então inexistentes. Essa dimensão foi particularmente destacada em nossas entrevistas e até desdobrada, conforme mostra este comentário do gerente de marketing de uma empresa de telecomunicações: “Um tipo de inovação na oferta é a de uso, que eu particularmente acho superinteressante. As companhias que conseguem fazer esse tipo de inovação são as que ganham mais dinheiro. Elas usam o mesmo produto, modificam sua utilidade e criam assim uma nova categoria”. Para os entrevistados, agir proativamente na oferta significa entender as preferências dos consumidores como variáveis dependentes do contexto onde se inserem. Se as escolhas (demanda) encontram-se condicionadas pelas opções de produtos, serviços e benefícios disponíveis (oferta), então estabelecer um novo contexto competitivo a partir de estratégias voltadas a modelar a oferta torna-se tarefa fundamental para a criação de vantagem competitiva sustentável. Isso é comum, por exemplo, em indústrias de alta tecnologia, marcadas por ciclos de vida de produtos cada vez mais efêmeros.

2. Proatividade de indústria ou setor de atividade.

Representa as ações que buscam criar a mudança ou agir sobre os sintomas de mudanças anunciadas, visando alterar a natureza da competição vigente. De forma mais específica, envolve a modificação da estrutura e/ou dos comportamentos na cadeia de valor, seja em relação à concorrência, aos fornecedores ou aos distribuidores. No âmbito da concorrência, entende-se que a proatividade possa dar-se por meio da eliminação de players (com uma aquisição ou fusão, por exemplo), por alianças ou parcerias firmadas entre empresas adversárias e também pela condução estratégica exercida por determinada empresa (quando um modelo de ação vence e “força” os concorrentes a responder obrigatoriamente na mesma direção). No escopo dos fornecedores, ações proativas podem ser representadas por integrações para trás (eliminando assim um player da cadeia de valor), bem como por parcerias ou alianças estratégicas. Por fim, em relação aos canais (distribuidores, revendedores ou franqueados, atacadistas e varejo), ações proativas abrangem integrações para frente, parcerias ou alianças estratégicas. Na opinião dos entrevistados, esse é um campo de inovação particularmente fértil.

“A proatividade está muito associada à capacidade da empresa de se antecipar ao mercado ou moldá-lo”
(Diretor de uma empresa de transportes)

3. Proatividade de cliente.

Representa o conjunto de modificações que podem ser promovidas no comportamento dos clientes e consumidores, com o intuito de ali criar oportunidades ou se antecipar a oportunidades (ou ameaças) potenciais. Ilustrando: tem-se inicialmente que essas modificações podem envolver a alteração das preferências e/ou restrições ao consumo. Um aspecto fundamental na formação das preferências de consumo, por exemplo, parte do princípio de que os consumidores podem ser “educados” pelas empresas, persuadidos a adotar as inovações lançadas; o aprendizado dos consumidores a partir de suas experiências de consumo é bastante influenciado pelas organizações, de fato. Quanto às chamadas restrições ao consumo –o conjunto de estruturas que dificultam o acesso à oferta–, elas podem ser eliminadas (com o início da venda pela internet, por exemplo) ou construídas pela empresa (como fazem as livrarias com cafés, que induzem os clientes a passar mais tempo no ambiente de consumo, restringindo sua saída de certo modo).
Independentemente do tipo, não há dúvida de que a estratégia proativa de mercado promove desempenhos superiores nas organizações. Há relação direta entre as iniciativas voltadas a modelar o mercado e a construção de vantagem competitiva sustentável, mesmo lembrando que o desempenho poderá ser influenciado negativamente em algumas dimensões. Por exemplo, altos investimentos em inovação poderão aumentar o sucesso de novos produtos no mercado e, daí, resultar num crescimento das vendas no médio e longo prazo, mas, em contrapartida, os investimentos necessários para manter essa conduta inovadora poderão afetar de forma negativa a lucratividade em um primeiro momento.

COMO SE TORNAR PROATIVA

Nenhuma empresa precisa “nascer” proativa, contudo; ela pode tornar-se. O grande desafio está no processo de conversão. Em primeiro lugar, é preciso descobrir os antecedentes que facilitam a adoção de práticas mais proativas voltadas ao mercado e usá-los a favor dessa mudança. Em segundo, a empresa deve aprender a implementar a estratégia proativa de mercado.

“O incentivo à tomada de risco é importante para a proatividade. Você não vai acertar todas as vezes”
(Diretor de novos negócios de uma empresa de telecomunicações)


Antecedentes da proatividade

Esses antecedentes são entendidos aqui como os pré-requisitos indispensáveis para a adoção de posturas proativas em relação ao ambiente de negócios. Nossa pesquisa nos propiciou dividi-los em duas dimensões básicas: alta gerência e sistema organizacional. Há cinco fatores da alçada gerencial tidos como pré-requisitos para uma empresa agir proativamente em relação ao mercado:

Liderança proativa.

O líder infunde em todos os membros da organização uma imagem de futuro, ao mesmo tempo que os estimula intelectualmente, encorajando- os ao contínuo reexame das práticas
de trabalho e à criatividade.

Capacidade de assumir riscos.

O encorajamento à experimentação e a tolerância ao risco decorrente devem ser práticas fundamentais para as organizações que pretendem transformar as condições do
mercado. A capacidade de assumir riscos (riskiness) requer também uma gestão eficaz dos riscos de mercado, contudo.

Tolerância ao erro.


O desenvolvimento da experimentação e o livre curso da criatividade –essenciais numa estratégia voltada à antecipação– englobam maiores possibilidades de fracasso; a gerência tolerante a falhas de percurso é fundamental.

Visão de futuro.

Essa visão dos gestores é o que guia a organização proativa, muito mais do que a pesquisa de mercado tradicional. Representa a habilidade gerencial de enxergar oportunidades “onde os outros [concorrentes] não enxergam”.

Fomento ao canibalismo.

Promover o canibalismo da própria oferta, tornando seus produtos e serviços obsoletos, é visto na maioria das vezes como uma “disfunção” estratégica, mas deve passar a ser visto como estratégia de crescimento.

No que diz respeito ao segundo conjunto de antecedentes, o sistema organizacional, suas principais características são quatro:

Cultura flexível.

É aquela em que dominam aspectos como criatividade, empreendedorismo, inovação e tomada de risco. Alinha-se com o conceito de adhocracia –a cultura pautada pela competitividade e por um ambiente informal e espontâneo.

Capacidade de inovação.

A geração de conceitos e produtos ou serviços inovadores deve ser a tônica em empresas que buscam moldar o mercado em que atuam.

Capacidade de educar o mercado.

A geração de aprendizado interativo é essencial. A organização aprende com o mercado, mas o mercado também aprende com a organização.

Equipes competitivas.

A competição interna por um mesmo projeto entre grupos física e organizacionalmente separados é tida como fundamental. É o intra-empreendedorismo em ação.

"Uma empresa só consegue ser proativa se estimular a inovação. E isso deve ser impregnado nos funcionários".

(Diretor de uma empresa de serviços)


Implementação


Para implementar a proatividade, propomos que você comece por estudar a tipologia aqui descrita, considerando também os antecedentes de proatividade de sua empresa. Em qual dimensão ela poderá ter maior sucesso em futuras tentativas estratégicas para
moldar o mercado?
Isso identificado, tudo fica mais fácil. A organização conseguirá concentrar seus esforços em construir modos de atuar proativamente no âmbito que entender mais satisfatório, não desperdiçando energia e recursos em dimensões que, depois poderá descobrir, lhe são inócuas.
A proatividade, é importante ressaltar ainda, deve ser complementar e não substituta da reatividade ao mercado. As empresas têm de equilibrar ações reativas e proativas em sua relação com o ambiente externo, gerenciando simultaneamente as necessidades do hoje (reatividade) e as oportunidades do amanhã (proatividade). Como disse um dos executivos entrevistados: “É um olho no peixe e o outro no gato”.




NOVA MANEIRA DE JOGAR

Hoje grande parte dos esforços de qualquer empresa reside em tentar ser o melhor player do mercado e, assim, manter-se na frente dos concorrentes no cada vez mais complexo e difícil “jogo competitivo”. Evidentemente, isso é muito importante, mas será suficiente nos tempos atuais? Nós acreditamos que não.
A estratégia proativa de mercado nasce extamente dessa resposta negativa. Entendemos que as empresas devem também “quebrar as regras do jogo” e não somente segui-las com eficácia. Afinal, quem define novas regras é que sai na frente dos demais, obrigando os concorrentes a serem ainda mais reativos.

"Os olhos são as janelas da mente e falam mais rápido que a voz. Eficiência é fazer bem-feito, e eficácia é fazer o que precisa ser feito. Não trabalhe para o dinheiro, e sim deixe o dinheiro trabalhar para você. É mais fácil mudar a natureza do plutônio do que mudar a natureza maldosa do homem".

(Albert Einstein)

Um grande abraço a todos e até semana que vem!!!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

DHARMA MARKETING

Por Luisa Monteiro

Você já ouviu falar em Dharma Marketing?
Não?
Pois é, eu também não. Até o momento em que começei a folhear as páginas da revista HSM Management (maio-Junho/2008). Então vamos ao que realmente nos interessa: o que é Dharma Marketing?
Dharma Marketing é um processo desenvolvido pelo Professor e Consultor Português Paulo Vieira de Castro.

O Dharma Marketing pretende estabelecer condições, para que as necessárias transformações ao nível espiritual possam ser empreendidas com vista a uma aproximação sustentável de todos os públicos relacionais. A melhor maneira de o conseguir, será assegurar que as organizações compreendam que esta mudança passa, obrigatoriamente, pela abertura ao exemplo da gestão empreendida no Oriente, ou seja, analisando o sucesso das empresas asiáticas, onde a extensão ascética do empreendedorismo é afirmada, desde há séculos, com um forte recurso a valores espirituais.
"A cultura ocidental especializou-se em respostas a questões complexas, esquecendo a simplicidade revelada por um mundo que vai por si mesmo".
No site oficial do Prof. Paulo Vieira de Castro (http://www.dharmamarketing.org/) temos alguns esclarecimentos em torno deste assunto desenvolvido pelo mesmo.

CONCEITO
No início da presente década Zohar e Marshall, dois professores da Universidade de Oxford (GB), completam o quadro geral da inteligência humana com o QEs (Quociente Espiritual), revelando a inteligência suprema do ser humano, o poder transformador do homem. O processo que deriva da Inteligência Espiritual une, integra e potencia o diálogo entre razão e emoção, indo mais longe, fornecendo um centro ativo e outorgador de sentido, suportando a transformação ligada à sabedoria para lá da mente consciente, permitindo-nos mais do que a habilidade de seguir valores – a de criar a possibilidade de os ter.

Igualmente, cento e noventa e nove países, entre os quais Portugal, ratificaram durante o ano de 2005 a Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos (UNESCO), afirmando que “a identidade de um indivíduo inclui dimensões biológicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais”. Como poderiam os marketeers ser indiferentes à mais intensa das dimensões humanas: a espiritualidade?

Referimo-nos à dimensão que está além da racionalidade ou da lógica que permite ao homem seguir regras e estratégias (Quociente de Inteligência), estando, igualmente, além da emoção que reconhece padrões e constrói hábitos (Quociente Emocional). A dimensão espiritual possibilita o pensamento unificador, onde reside o potencial do princípio animador ou vital do ser humano (Quociente Espiritual). As questões sociais, culturais e psicológicas, assim como as questões ambientais têm merecido a atenção por parte de algumas das organizações mais responsáveis. Contudo, a dimensão espiritual do Homem, vista como o mais alto patamar da prosperidade integral, vem sendo esquecida, porque é muitas vezes confundida com a perspectiva religiosa. Desta forma se verifica o distanciamento da questão do auto-conhecimento em ambiente empresarial. O auto-conhecimento permite o despertar da consciência, tornando-nos capazes de escolhas mais assertivas e consequentemente mais satisfatórias e significativas.
"O primeiro passo para a auto-realização será entender que não basta conhecer os valores da empresa, mais do que isso é necessário partilhá-los, defendendo-os como se fossem os seus próprios valores. Esta atitude independe do comportamento dos outros. Neste caso, mudar a atitude dos outros só será possível pelo exemplo que dá. Então, seja o exemplo da atitude que quer ver nos seus colegas de trabalho. Se não for capaz de o fazer, despeça-se já".
Do ponto de vista conceitual o marketing espiritual tem vindo a perder sentido desde o tempo em que ágeis facilitadores espirituais como Joe Vidal ou mesmo Bob Proctor (O Segredo) confundiram marketing espiritual com terapias de auto-ajuda, programação neuro-linguística, ou mesmo com o marketing pessoal.. Apesar destas abordagens serem muito desejáveis, não podemos deixar de referir um certo abuso em volta do termo marketing, no que às questões espirituais diz respeito.

Ainda que de uma forma superficial, também o neuromarketing nos revelou um mundo demasiado complexo, trazendo de volta a necessidade de uma abordagem mais íntima às questões relacionais, ante a constante tensão entre impulsos eléctricos cerebrais, necessidades e desejos humanos. Aliás, muitos anos antes Schopenhauer já teria lançado o aviso ao afirmar que o homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer. Estas circunstâncias, ao se afigurarem como não exclusivas da área comportamental, radicam-se, necessariamente, ao nível das mais sutis competências, ou seja, para além da simples condição físico-química do ser humano.
Mesmo o fator atitude, ponto crucial da competência organizacional, não depende exclusivamente de um conjunto de impulsos eléctricos cerebrais, de formalidades ou regras. Existe um grupo alargado de padrões não convencionais que constantemente interferem nas decisões humanas, tornando-se necessário agir a um nível mais íntimo. Contudo, tal não quererá dizer que devemos subalternizar a dimensão técnica, pelo contrário, pretendemos assegurar o seu fortalecimento. Os computadores têm um elevado Quociente de Inteligência, conhecem as regras e conseguem segui-las sem erro. Mas, só o homem é capaz de questionar as referidas regras. Uma máquina, assim como um animal, trabalha dentro de uma lógica de “jogo finito”. A dimensão espiritual permite alargar as fronteiras de um “jogo infinito”, dando aos homens a capacidade de colocar em causa regras que eles próprios criaram. Esta é uma realidade que coloca um desafio inacabável à extensão tecnológica. Triste para os homens não será nunca que os computadores pensem como as pessoas, lamentável será que os homens pensem como os computadores.
"A cultura moderna enaltece de tal modo o sucesso que facilmente nos faz esquecer a importância de conhecermos a sua origem, glorificando os resultados em detrimento dos meios, alterando a ordem dos valores humanos e, consequentemente, a essência do entendimento de coisas tão simples, como o bem e o mal".
Ao imaginarmos um marketing para a responsabilidade espiritual nas empresas propomos um conceito que se inscreve dentro da linha de entendimento do marketing relacional, não esquecendo que as organizações deverão estar focadas em valores, em estratégias,.., dependentes de hábeis negociadores, criativos, empreendedores, que saibam trabalhar sob pressão. Mas, ser-lhes-á isso possível na ausência da consciência de si mesmo?
Partindo desta questão surge um novo conceito de marketing que se propõe chegar à mais íntima dimensão do psiquismo humano, antecipando o caminho para um marketing de proximidade real.

PROXIMIDADE REAL: O MARKETING PARA ALÉM DA PERCEPÇÃO

Na atualidade o indivíduo sente-se no mundo – não do mundo. Isto é, igualmente, o que acontece com aqueles que constituem o tecido relacional das empresas. O marketing de proximidade real enaltece a sustentabilidade das condições de reciprocidade, de aceitação e das transformações em si próprias, projetando-as em todos os seus públicos relacionais.

Dharma é para os budistas o que guia a mente, ou por outras palavras o que a precede. Pretende-se, no caso em mãos, estabelecer condições propícias para o homem que procura, em todas as relações, uma dimensão exclusiva/interior. Cabe pois ao Dharma Marketing aumentar a atração, removendo os obstáculos mais íntimos, facilitando a interdependência aos que procuram o nexo que assiste à experiência empresarial. Apesar da riqueza material e do desenvolvimento tecnológico das organizações, falta algo estruturante à gestão atual. Para nós isso será a capacidade de alterar um mero trabalho numa vocação. Só este pensamento poderá unificar a experiência humana, de forma contextualizada e transformadora nas empresas. Infelizmente, a vocação não se encontra dentro da atual estrutura de valores da comunidade dos negócios.

O marketing tem vindo a evoluir na sua orientação, indo para além do produto, da venda, do mercado, do cliente,.. Assim, depois do marketing massificado, do marketing de segmentação, do marketing one to one,.., surge igualmente o marketing orientado para o Ser, onde o compromisso entre as empresas e todos aqueles com quem estas se relacionam é conseguido através de parcerias inclusivas. Procura-se um impacto significativo nos negócios, ou, pelo menos, dar às suas competências conotações mais amplas, no que respeita à empatia que leva à fidelização, através de benefícios (espirituais), transformadores de quem os produz, e consequentemente dos seus públicos relacionais. Este efeito introduz-nos num ambiente de elevada proximidade e confiança, garantindo relações mais transparentes, e consequentemente de maior prazo, aumentando o QEs (Quociente Espiritual) dos parceiros implicados.

No marketing de proximidade real a espiritualidade facilita a criação de uma imperceptível teia no entorno organizacional, pelo que o mundo das empresas deverá ser visto como um todo, polarizando positivamente as referidas relações. Esta procura só poderá existir como resultado de uma permanente e efetiva dinâmica integrada e reciprocamente complementar, da evolução económica, humana, social, se obviamente acompanhada de mudanças ao nível espiritual. Estamos perante uma forma sustentada de revolução organizacional, já que passamos a perceber a realidade empresarial, do ponto de vista do paradigma quântico, tendo em conta a capacidade da consciência de todos os implicados interferir na criação da realidade. Já anteriormente Jung teria dado a sua contribuição para este entendimento ao apresentar a sua teoria da sincronicidade e do inconsciente coletivo. Contudo, é na verdadeira origem destas ideias que vamos buscar a influência decisiva para o marketing de proximidade real. Referimo-nos ao budismo primordial e ao milenar conceito de interdependência.
A INFLUÊNCIA ORIENTAL

A cultura atomista separa-nos uns dos outros, isolando os que são diferentes por alguma razão,.., os critérios inclusivos dizem respeito à coerência entre o discurso e a prática em todos os seus detalhes. Do ponto de vista organizacional isto acontece a partir da visão do homem, enquanto sujeito de relações, que pode mudar a sua própria vida, bem como contribuir para a mudança das demais, sem colocar em causa a sustentabilidade da organização representada.

Aqueles que procuram compreender o budismo aprendem que a principal responsabilidade do ser humano passa pela libertação de todo o sofrimento (nirvana). Para o Zen esta possibilidade depende, em grande parte, da forma como se compreende o espaço que é deixado para a não mente, o wu-nien que permite a compreensão do subconsciente; ou daquilo que para outros, como é o caso da filosofia de Hui-neng, traduz a ideia de natureza-própria. A isto as neurociências chamam a realidade para além da física e da química do ser humano, no nosso entender a Inteligência Espiritual.
O budismo e o marketing, encontram-se na sua intenção, numa mesma linha de propósito, onde o primeiro procura patrocinar a cessação do sofrimento e o segundo elevar a satisfação dos seus públicos relacionais. Claro que do ponto de vista dos modelos de ação existe uma enorme dispersão de métodos.

No Dharma Marketing aprofundamos a aproximação à sabedoria humana (a prajna dos budistas) no que respeita o espaço da não-mente, a fase “inconsciente” da mente. Assim, no nosso modelo de trabalho agimos ao nível do conflito psicológico anterior à vontade humana, concentrando-nos, deste modo, no que é precedente à intencionalidade no homem, ou seja, anterior às necessidades, aos desejos e às motivações.

A sintonia com o princípio transcendente e transpessoal proporcionado pelo Dharma Marketing é um diferencial não espontâneo, a ser conquistado e desenvolvido tendo por base formação desenhada exclusivamente para as empresas, visando o desenvolvimento da Inteligência Espiritual. O primeiro passo a dar neste sentido será o de contratar recursos humanos com base em critérios inclusivos. Igualmente, cumpre às empresas apostar numa formação complementar em mind-sets, ou seja, em técnicas (adaptadas à realidade empresarial) que vão para além do discurso, visando a introdução da atenção plena na consciência organizacional, bem como no auto-conhecimento. Exemplos dessas técnicas são a Meditação Therevada e a Zen-budista de Thich Nhât Hanh, na busca de um estado de consciência que propicia a auto-compreensão e a paz interior; as práticas de refinamento espiritual do Seishin no Jutsu, que literalmente constituem a arte do espírito; a união com o todo do Ketsugo; a arte da concentração do Mokuso no Jutsu; a arte da estratégia do Heiho; a arte da liderança do Doshu no Jutsu. Não poderíamos deixar de referir a importância de alguns dos ensinamentos da arte do Arco Zen e do Raja Yoga.

A espiritualidade é anterior a todos os valores e a qualquer cultura, portanto tão antiga como a humanidade, assim sempre que pretendermos agir a este nível teremos de nos recorrer a práticas ancestrais como a meditação e todas as anteriormente referidas técnicas de refinamento espiritual.

A realidade a que nos referimos não poderá ser confundida com o simples exercício moral, ético, regimentar. De igual modo, as mudanças de que temos vindo a falar não poderão ser periféricas. Se assim for, no essencial, tudo permanecerá na mesma. Esta mudança não poderá ser em si mesma um fim, mas sim mais uma possibilidade de caminho, onde o Dharma Marketing se afirma como uma das ferramentas do marketing relacional.

Para o Dharma Marketing a mudança de que falamos não depende de questões formais. Modificar a atitude dos outros só será possível pelo exemplo. Então, deveremos pugnar por ser o exemplo da atitude que queremos ver nos nossos públicos relacionais.

Estas mudanças refletem-se na busca do entendimento pacificador e profundo de sentido na transformação pessoal. Alguns exemplos práticos serão a liderança ao serviço – o gestor servidor inspirado pela gratidão, a humildade, o servir como a verdadeira natureza do ser; um elevado grau de consciência de si mesmo; a reação ao Eu mais profundo; o uso e a transcendência das dificuldades; o ser espiritualmente inteligente; o aceitar a incerteza como princípio da inspiração criadora; a espontaneidade profunda e responsável; o ativismo comunitário, etc..

Em jeito de conclusão repetimos a chamada de atenção para o fato destas propostas não significarem a perda do rigor intelectual ou a reverência crédula, despojada de sentido crítico, infelizmente tão comuns nos nossos dias, em especial quando falamos em espiritualidade.

A PRÁTICA PROPOSTA PELO DHARMA MARKETING:

TRANSPARÊNCIA
A arte de ser associada à competência do fazer
CONFIANÇA
Relacionamento coerente e calma mental
ESPÍRITO DE MISSÃO
Viver profundamente os valores institucionais
PROXIMIDADE REAL
Auto-conhecimento, Meditação e Mind-sets
DIMENSÃO HOLÍSTICA/ INTEGRAL
Gestão espiritualizada das relações

MIND-SETS E VALORES
Pretende-se, através da evolução integral do ser humano, expandir o caminho da transformação pessoal, incluindo-a na cultura de prosperidade ética e espiritual das organizações e os seus públicos.
Tratando-se de uma prática espiritual em meio organizacional, visando o aperfeiçoamento do princípio transcendente, constitui para as empresas um diferencial, não espontâneo, a ser conquistado e desenvolvido pelo aperfeiçoamento da dimensão holística/integral, com base na prática proposta seguidamente:

Paulo Vieira de Castro
(Diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto – Portugal. Ele também atua como consultor de empresas. É mestre em markting e professor do Ensino Superior. )
Contato:
Fontes:

quinta-feira, 12 de junho de 2008

DIA DOS NAMORADOS

Por Luisa Monteiro


Num dia tão especial e tão bem comemorados pelos enamorados, resolvi pesquisar um pouco mais sobre este tão famoso Dia dos Namorados, mas antes disso acredito que seja necessário primeiro entender de fato o que significa a palavra namoro.

De acordo com minhas pesquisas à internet pude descobrir que namoro é o momento de encontro entre duas pessoas que se gostam, onde há troca de carícias e intimidades. Pode ser passageiro ou duradouro, incluindo ou não relações sexuais e, os compromissos são decididos pelo próprio casal.

Não existe uma época certa para começar a namorar. Cada um tem seu tempo e seu jeito de curtir essa experiência. Há diferentes razões para namorar: amor, atração sexual, afinidades, paixão, curiosidades, companhia e outros motivos.

Quando namoramos, ou "ficamos", experimentamos novas sensações, descobrimos sentimentos e emoções a respeito do outro e de nós mesmos. Muitas vezes são tão intensos ou tão rápidos que nem sempre conseguimos entendê-los direito.

"Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol”
(Saint Exupery)

Passando a entender um pouco sobre namoro comecei a buscar o porquê da comemoração e da escolha deste dia e veja só o que descobri:

O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, quando é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho, já em Portugal, a data é celebrada em seu dia mais tradicional: 14 de Fevereiro.
A história do Dia de São Valentim remonta um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
São Valentim
Durante o governo do imperador Caldeus II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Caldeu acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram-se apaixonando e ela milagrosamente recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.

O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico: desde tempos bíblicos, o 15º dia do mês hebreu de Av tem sido celebrado como o Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Previamente, era permitido às pessoas só se casar com pessoas da sua própria tribo. De certo modo, era um pouco semelhante ao velho sistema de castas na Índia. O 15 de Av se tornou o Feriado de Amor, um feriado judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos, o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram em anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas 'Feriado do Amor' são celebrados à noite, em todo o país. (Jane Bichmacher de Glasman, autora do livro "À Luz da Menorá").

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
(Fernando Pessoa)
Já na Roma Antiga, a data era celebrada em 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) no festival Os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua namorada durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).

Com o tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França - e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX.

Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se cria que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.

No Japão existem dois dias dos namorados. O primeiro é 14 de fevereiro, quando as mulheres dão presentes e chocolates para amigos, namorados e afins. E no dia 14 de março é a vez dos homens retribuírem o presente.

"O amor é cego, por isso os namorados nunca vêem as tolices que praticam".
(William Shakespeare)

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar. O casamento - em queda na Idade Média - trazia a união carnal, considerada pecado, naquele período quando se valorizava a vida espiritual celibatária.
No Brasil, a gênese da data é menos romântica. Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos para incentivar a troca de presentes entre os "apaixonados".
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

Particularmente, ainda sou do tipo que acredita em Romantismo, me considero uma mulher romântica, apesar de alguns amigos confundirem minha forma romântica de ver a vida com ingenuidade, de forma lúdica, de maneira infantil. Para mim amar alguém significa demonstrar esse amor, geralmente, significa dedicar tempo para o outro através de atitudes surpreendentes, presentes inovadores, momentos inesquecíveis. Mas ao usar simples gestos e comportamentos você pode deixar claro seus sentimentos.
Muitos relacionamentos falham quando deixam a rotina dominar seu dia-a-dia, pois a rotina pode deixar sem graça até o relacionamento mais sadio, por isso de tempos em tempos é muito importante mostrar através de algumas atitudes o quanto a paixão existe e o outro significa para você.
Ter vergonha de dizer ou expressar o que se sente por alguém não vale a pena, pois o tempo passa, as oportunidades voam e os arrependimentos ficam. Meu conselho (se é que sou alguém capaz de aconselhar você) é:
  • Se AMA, declare;

  • Se QUER, procure;

  • Se pretende MANTER, aja;

  • Se está APAIXONADO, comemore, viva, pule, vibre, grite e aproveite muito!

Um FELIZ Dia dos Namorados para todos nós!!!


DIA DOS NAMORADOS
Composição: Cazuza / Perinho Santana

Todo dia em qualquer lugar eu te encontro
Mesmo sem estar
O amor da gente é pra reparar
Os recados que quem ama dá
Hoje é o Dia dos Namorados
Dos perdidos
E dos achados
Se o planeta só quer rodar
Nesse eixo que a gente está
O amor da gente é pra se guardar
Com cuidado pra ele não quebrar
Hoje é o Dia dos Namorados
Todo mundo planeja amar
Banho quente ou tempestade no ar
O amor da gente é pra temperar
As coisas que a natureza dá
Diz que a era é pra sonhar
Que na terra é só simplificar
O amor da gente é pra continuar
E a nossa força não vai parar
O amor da gente é pra continuar
E a nossa fonte não vai secar
Porque o amor da gente vai continuar

quinta-feira, 5 de junho de 2008

ANIVERSÁRIO

Por Luisa Monteiro


O assunto de hoje tem tudo a ver com o nosso dia-a-dia: ANIVERSÁRIO. Vocês já perceberam que TODOS fazem aniversário todos os anos, mas são poucos os que usam aniversário como um tema a ser escrito ou reportado? Por que será? Bem, ainda não sei, mas do jeito que sou e adoro escrever temas que poucos abordam, fui às pesquisas. Apesar que, todos os temas do blog são assuntos muito bem falados na internet. Mas percebi que temas pouco abordados ou nunca abordados está cada vez mais difícil de se achar.
Tenho buscado muitos temas pra escrever aqui no blog, mas tem que ser interessante pra fazer com que você, meu leitor assíduo, volte novamente para ler o que escrevo e ter a liberdade de criticar ou sugerir se assim desejar.
Mas, deixemos de lado todos os blá, blá, blás e vamos o nosso interessante tema.
Bom, escolhi esse tema essa semana porque hoje é o meu aniversário (E, de muitos outros também), então parabéns pra mim e pra todos os que aniversariam hoje.

“Se não guardamos a data de aniversário de quem nos é importante na memória do coração, não vale a pena escrevê-la na agenda”.
(Jeocaz Lee-Meddi
)

De acordo com a wikipédia, aniversário é a repetição do dia e do mês em que se deu determinado acontecimento. Num sentido mais geral, refere-se à comemoração de periodicidade anual de qualquer evento importante, como o nascimento de alguém, a morte de uma personalidade, o fim de uma ditadura ou uma batalha.

É um evento comemorado por muitos tipos de cultura ao redor do mundo. No Brasil, em aniversários de nascimento de uma pessoa, é comum que se faça uma festa e todos cantem ao aniversariante a canção "Parabéns Pra Você". Algumas religiões não recomendam e outras nem toleram a comemoração do aniversário.

Em algumas culturas, o aniversário é comemorado 9 dias após a data de nascimento, o que traria mais sorte e felicidade no ano seguinte.

A definição que encontrei para a palavra aniversário natalício foi: dia correspondente ao do nascimento da pessoa ou aniversário desse dia. Em alguns lugares, o aniversário do nascimento da pessoa, especialmente de uma criança, é celebrado com festa e presentes. Não é uma prática bíblica.

Os vários costumes de celebração de aniversários natalícios das pessoas hoje em dia têm uma longa história. Suas origens acham-se no domínio da mágica e da religião. Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração - com o requinte de velas acesas - nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demônios e garantir segurança no ano vindouro. Até o quarto século, o cristianismo rejeitava a celebração de aniversário natalício como costume pagão.
Os gregos criam que cada um tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e vigiava sobre ele em vida. Este espírito tinha uma relação mística com o deus em cujo aniversário natalício o indivíduo nascia. Os romanos também endossavam essa idéia. O costume de acender velas nos bolos começou com os gregos. Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de Ártemis. As velas de aniversário, na crença popular são dotadas de magia especial para atender pedidos. Acreditava-se também que as saudações natalícias tinham poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa neste dia supostamente estava perto do mundo espiritual.

Nasci no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. No ano de 1970, época em que aconteceu a crise do petróleo, o que levou os Estados Unidos à recessão, ao mesmo tempo em que economias de países como o Japão começavam a crescer. Nesta época também surgia o movimento da defesa do meio-ambiente, e houve também um crescimento das revoluções comportamentais da década anterior. Muitos a consideram a "era do individualismo". Eclodiam nesta época os movimentos musicais do Rock and Roll, das discotecas, e também do experimentalismo na música erudita.

Meu nome foi escolhido pelo meu avô Materno Orlando, para homenagear a minha avó paterna LUISA que falaceu antes me conhecer, o significado de Luisa é Guerreira Gloriosa.

Sou do signo de Gêmeos, o primeiro signo da trilogia do Ar, possui a inteligência das palavras, dos significados, da comunicação. É dele o dom de falar para o outro da maneira mais compreensível possível, explorando a linguagem em todas as suas formas: gestual, escrita e falada. Os geminianos têm a clareza de saber perguntar, buscar informações, colocar em palavras aquilo que para muitos só pode ser sentido, tocado ou imaginado.
A consciência em Gêmeos possui a inigualável capacidade de ver as coisas com sensibilidade e abordar um assunto sobre vários ângulos, sabendo que nenhum deles é definitivo. Além disto, tem ainda o dom de sugerir idéias e tirar as pessoas da prisão de uma situação ou um ponto de vista.
A inteligência geminiana privilegia a versatilidade e dá às pessoas que nasceram sob este signo a convicção de saber que podem fazer várias coisas ao mesmo tempo, por mais diversificadas que possam parecer. O Sol em Gêmeos proporciona a facilidade de lidar com a duplicidade. Para os geminianos, é possível duplicar a si mesmo e também as experiências vividas, sem que com isto haja qualquer confusão.
Em Gêmeos tudo se movimenta, como no ar. Para que esta mobilidade seja possível, a consciência geminiana sabe que é preciso ter leveza, disponibilidade. Para eles, não adianta estar densamente envolvido em uma idéia, já que isto impediria a soltura necessária para estar voando, circulando e captando o que acontece ao redor.
Gêmeos gosta de estar em todas as estações, basta virar o botão. A inteligência que neles brilha favorece a arte do movimento, a mente nunca se torna estática, uma idéia nova sempre surge, uma ação é desencadeada, um novo caminho se abre. O dom da ramificação e das múltiplas conexões é uma das maiores luzes que norteiam as pessoas que nasceram com o Sol em Gêmeos.

"Cada idade tem os seus humores, os seus gostos e os seus prazeres, / E, como a nossa pele, embranquece os nossos desejos".
(Mathurin Régnier)
Muitos não suportam a idéia de comemorar aniversários, para outros aniversário é uma data qualquer, mas para mim, meus amigos, é um dia de glória, um dia para ser festejado, recordado, marcado com bons acontecimentos, é dia de festa, de alegria, de comemoração com todos aqueles que nos rodeam e nos querem bem. Muitas vezes me entristeço nesse dia também, pois me lembro daqueles que amo e que não estão mais presentes na minha vida, me lembro das pessoas que amo e que estão distantes, mas logo em seguida olho para o céu e agradeço a DEUS por mais um ano de lutas, de conquistas, de sofrimentos, de amadurecimento, de aprendizado. Lembro de agradecer por tantos amigos que conquistei em um ano, pela manutenção das amizades antigas, da minha família, agradeço pela minha saúde, pelo meu trabalho, pelo meu emprego, pela minha alimentação e por tudo aquilo que é essencial na minha vida e que Deus me permite ter.
Nossa! Eu simplesmente adoro aniversariar, receber telefonemas de familiares e amigos que realmente nos consideram e que estão sempre nos desejando felicidades e torcem pelo nosso crescimento e sucesso.

"O homem chega inexperiente a cada idade da vida". (Sébastien-Roch Chamfort)


Já ouvi algumas pessoas dizerem que não gostam da data do seu aniversário porque é sinônimo de que estar envelhecendo, mas sabe no que realmente acredito? Que envelhecemos por fora, pois isso faz parte do ciclo da vida e isso não podemos mudar, mas não necessariamente envelhecemos a nossa alma, pois essa nós temos o poder de mudar, você pode ter 60 anos com alma de 20, só depende de você.
Bom, escreveria muito mais, porém poderia vir a ser repetitiva e essa não é minha intenção. Espero realmente que o tema tenha sido interessante pra vocês.
Para todos os aniversariantes de todas as datas do ano os meus mais sinceros PARABÉNS e um FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
(Autor Desconhecido)

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